Há uma certa honestidade desarmante nesta composição. De um lado, temos o arquétipo do otimismo suburbano dos anos 50, o vendedor de porta-a-porta ou o pai de família exemplar, cujo sorriso imaculado e polegar em riste garantem a qualidade inquestionável de um produto. Do outro, servindo de auréola profana, a silhueta inequívoca de uma folha de canábis. A justaposição é o motor de um humor cáustico, uma colisão entre o conservadorismo e a contracultura.

O título, "O melhor remédio para a tosse", completa a ironia. Este cavalheiro, com a sua confiança inabalável, parece apresentar-nos a panaceia definitiva para qualquer irritação na garganta. A sugestão implícita é que a eficácia do tratamento é de tal ordem que, após a sua aplicação, a tosse se torna, de facto, a menor das nossas preocupações. O problema original desaparece, não porque é curado, mas porque a percepção da realidade sofre uma ligeira, digamos, recalibração. É uma sátira brilhante à lógica da publicidade, capaz de vender qualquer coisa — até mesmo um suposto elixir para a tosse que se administra por inalação de fumo — com a embalagem certa. Um piscar de olho à normalização e à forma como qualquer narrativa, por mais absurda que seja, se torna credível com o porta-voz adequado...

"Às vezes, a única resposta sã para a realidade é a loucura." — Anónimo

Aplicação Interior vs Exterior:

• Aplicação Interior: O vinil é colado na face interna do vidro, ficando protegido das intempéries, radiação UV, chuva, vento e eventuais atos de vandalismo. A leitura é feita do exterior, mas o material permanece preservado no interior, garantindo durabilidade superior e manutenção reduzida. Esta é a opção mais recomendada para longevidade.
• Aplicação Exterior: O vinil é aplicado diretamente na face externa do vidro ou da carroçaria, facilitando a instalação e permitindo maior flexibilidade na colocação. Contudo, fica exposto a todos os elementos climáticos e ao desgaste natural, requerendo substituição mais frequente.