O design intitulado “Granada Japonesa” é um exemplo paradigmático de pastiche visual, operando na intersecção de simbologias culturais e subculturais para criar um ícone de identidade com uma mensagem provocadora e inequívoca. A peça funde dois elementos visualmente potentes numa única silhueta: a forma universalmente reconhecível de uma granada de mão e o motivo da bandeira do Sol Nascente japonesa, o "Kyokujitsu-ki".

A composição apresenta a silhueta clássica de uma granada, com o seu corpo cilíndrico, alavanca e cavilha de segurança. No entanto, a metade inferior do engenho explosivo é recortada para revelar o padrão gráfico do Sol Nascente, com os seus raios a emanarem de um disco central. Esta fusão não é aleatória; é uma tradução literal e irónica da gíria popular no seio da cultura automóvel, onde o termo “bomba” é frequentemente usado para descrever um veículo de performance excecionalmente elevada.

Neste contexto, a “Granada Japonesa” torna-se um emblema para os entusiastas da cena JDM (Japanese Domestic Market). A granada simboliza a potência explosiva, a aceleração súbita e o impacto avassalador dos motores de alto rendimento provenientes do Japão — os famosos “Japanese bombs” do mundo automóvel. O motivo do Sol Nascente, por sua vez, funciona como um selo de origem, um marcador cultural que identifica inequivocamente a linhagem japonesa do veículo que ostenta o design. Historicamente complexo, o símbolo do Kyokujitsu-ki é aqui despido das suas conotações militares e re-apropriado pela subcultura automobilística como um brasão de orgulho e pertença.

A peça, através da sua economia gráfica e da sua poderosa justaposição de conceitos, transforma a carroçaria do automóvel numa tela de afirmação. Não é apenas um adorno, mas uma declaração de intenções, um aviso velado aos restantes condutores de que o veículo em questão possui uma natureza latente e explosiva. É um símbolo de afiliação, um código visual compreendido instantaneamente dentro de uma comunidade global unida pela paixão pela engenharia e performance automóvel japonesa...

“A potência não é nada sem controlo.” — Slogan da Pirelli

Aplicação Interior vs Exterior:

• Aplicação Interior: O vinil é colado na face interna do vidro, ficando protegido das intempéries, radiação UV, chuva, vento e eventuais atos de vandalismo. A leitura é feita do exterior, mas o material permanece preservado no interior, garantindo durabilidade superior e manutenção reduzida. Esta é a opção mais recomendada para longevidade.
• Aplicação Exterior: O vinil é aplicado diretamente na face externa do vidro ou da carroçaria, facilitando a instalação e permitindo maior flexibilidade na colocação. Contudo, fica exposto a todos os elementos climáticos e ao desgaste natural, requerendo substituição mais frequente.