Aqui, o protagonista é um crânio estilizado, envolto num turbante que parece ter visto mais poeira do deserto do que um aspirador industrial. O traço é limpo, vectorial, com contornos fortes e um contraste que grita resistência. Não é um desenho para quem gosta de linhas fofinhas ou cores pastel: é um símbolo cru, quase um aviso, que remete para a dureza de um desafio onde o asfalto é apenas uma memória distante.

Só depois percebemos que, por baixo, surge a palavra “DAKAR” — referência direta à mítica prova de todo-o-terreno que, desde os tempos em que ligava Paris ao Senegal, se tornou sinónimo de aventura extrema, máquinas 4x4 e pilotos que desafiam não só o terreno, mas também o bom senso. Em português europeu, “Dakar” mantém-se igual, mas carrega consigo o peso cultural de décadas de histórias de superação, acidentes e vitórias épicas.

O uso do esqueleto com turbante não é uma metáfora visual para a sobrevivência no limite. O turbante evoca as paisagens áridas e a cultura do deserto, enquanto o crânio lembra que a prova não perdoa erros — é um aviso de que, no Dakar, a linha entre o triunfo e o fracasso pode ser tão fina como um grão de areia. É também um piscar de olho à estética rebelde da arte urbana, onde a iconografia da morte é usada não para assustar, mas para afirmar atitude...

Sendo um autocolante em vinil, adapta-se a várias superfícies: carroçarias, vidros ou até portáteis (como sempre, a imagem de aplicação é apenas um exemplo). Há versões pequenas para equipamentos mais compactos e maiores para veículos ou paredes. A natureza vectorial permite redimensionar sem perda de qualidade, desde que a superfície esteja limpa — pó e gordura são inimigos mortais da aderência.

“A aventura pode matar-te. A monotonia também.” — Anónimo

Observações:

• Este decalque existe apenas na cor preta por defeito. Outras cores apenas por pedido..

Este vinil pode ser produzido de duas formas, adequando-se perfeitamente às suas necessidades: