Aqui está ele, o epítome da ironia sobre quatro rodas: o autocolante "Carro do Amor". Não se engane pela tipologia que sugere uma qualquer novela mexicana; a imagem que o acompanha é mais sugestiva que um episódio de "Cenas de Um Casamento" às três da manhã. Em vinil preto (ou Branco), com um contraste dramático sobre a carroçaria, surge um diabo. Mas não um diabo bíblico, assustador, a cheirar a enxofre. Não, este é um diabo moderno, com um sorriso largo de perfeita satisfação, chifres que parecem adereços de festa e uma cauda que, em vez de apontar para as profundezas do inferno, apenas remata a frase com uma picardia subtil.

É um emoji demoníaco, daqueles que enviamos para expressar a nossa malícia interior disfarçada de brincadeira, mas que aqui assume uma dimensão pública e deliciosamente imprópria. Este autocolante não celebra o amor platónico ou o transporte da família numerosa para o piquenique de domingo. Longe disso. Ele grita, com um riso abafado e cumplicidade, que este carro é, com toda a probabilidade, palco de paixões ardentes, de decisões questionáveis tomadas no calor do momento, ou, no mínimo, de conversas que fariam corar a vizinha mais coscuvilheira. É o santuário das escapadelas, o confessionário de rodas onde o que acontece lá dentro, provavelmente, deveria ficar lá dentro – e talvez nem sequer ser mencionado em voz alta.

É uma piscadela de olho àqueles que entendem que o amor, por vezes, é mais pecado do que virtude, mais perdição do que salvação. O peso visual é direto, sem floreados; a mensagem é explícita na sua implícita sugestão. É a forma perfeita de dizer ao mundo que o seu veículo não é apenas um meio de transporte, mas um testemunho silencioso de que, sim, o amor pode ser um demónio, mas um demónio divertido, e que os melhores encontros nem sempre acontecem à luz do dia. Para o apreciador de humor negro e de uma boa dose de escândalo discreto...

"O amor é como uma guerra: fácil de começar, difícil de terminar, impossível de esquecer." – H.L. Mencken

Aplicação Interior vs Exterior:

• Aplicação Interior: O vinil é colado na face interna do vidro, ficando protegido das intempéries, radiação UV, chuva, vento e eventuais atos de vandalismo. A leitura é feita do exterior, mas o material permanece preservado no interior, garantindo durabilidade superior e manutenção reduzida. Esta é a opção mais recomendada para longevidade.
• Aplicação Exterior: O vinil é aplicado diretamente na face externa do vidro ou da carroçaria, facilitando a instalação e permitindo maior flexibilidade na colocação. Contudo, fica exposto a todos os elementos climáticos e ao desgaste natural, requerendo substituição mais frequente.